Esboço
Sermão “Cheios do Espírito Santo. Cheios de Amor”
Referência:
João 13.34-35 (ACF)
INTRODUÇÃO
A paz de Cristo. Enquanto o mundo que jaz no
maligno imprime a marca da indiferença quanto às necessidades do próximo, a
capacidade de não se abalar com a desgraça alheia, de não se sentir culpado em
relação ao caos moral, social, ético e religioso, o cristianismo nada contra essa
ideologia diabólica e defende que a maturidade da existência humana está
justamente na capacidade de importar-se, de deixar-se abalar, de deixar-se
demover, de ter o coração revolto dentro de si, de não ser indiferente, de
expressar humanidade e amar ao próximo como a si mesmo.
O apóstolo Paulo escreveu à Igreja de Corinto
um capítulo inteiro falando sobre o "amor". Depois na sua carta à
Igreja da Galácia, ao falar do fruto do Espírito, o primeiro (gomo desse fruto)
da sua lista é o "amor". Paulo sabia da importância desse amor, até
porque ele havia experimentado o amor incondicional da parte de Jesus Cristo.
John Stott afirmou: “O amor cristão não é vítima de nossas emoções, mas servo de nossa
vontade”.
Já o Pr. David Wilkerson disse: “O amor não é
uma coisa que se sente. É uma coisa que se faz”.
O maior testemunho do cristianismo perante um
mundo cada vez mais incrédulo é o amor. O apóstolo João em sua primeira
epístola é catedrático em dizer que quem não ama não conhece a Deus. (1 Jo
4.8a)
Entendo, olhando para a Escritura, que um
cristão maduro e cheio do Espírito Santo será inevitavelmente uma pessoa cheia
de amor. Até porque o apóstolo Paulo declara aos romanos que o amor de Deus
está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo. (Rm 5.5)
DESENVOLVIMENTO
Após a última ceia com os apóstolos, o Senhor
Jesus se dirigiu a eles e proferiu as seguintes palavras: “34. Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu
vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. 35. Nisto todos
conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.”
1-
Vimos que o amor é um mandamento (v. 34);
2-
O modelo de amor é Jesus Cristo (v. 34b);
3-
Os discípulos devem amar-se uns aos
outros (v. 34b);
4-
Amando-se uns aos outros, os discípulos
de Cristo expressam uma identidade junto ao meio social em que estão inseridos (v.35).
Em suma, o amor é a marca indispensável do
cristão.
O pastor escocês William Barclay afirmou: “Os homens podem ser ganhos muito mais se os
amarmos para levá-los ao céu do que se os ameaçarmos para que escapem do
inferno”.
Devemos amar, afinal de contas:
a) Deus
é amor. (1 Jo 4.8)
b) Jesus Cristo nos amou e se entregou a si
mesmo por nós. (Ef 5.2)
c) O
amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo. (Rm 5.5)
CONCLUSÃO
“O
homem que ama a Deus, ama o homem a quem Deus ama”. As
pessoas que ainda não se renderam totalmente a Cristo têm olhado para nós, e
visto o amor em nossas vidas, de modo que estão sendo atraídas a nós, e
consequentemente ao Evangelho? Se nós estamos cheios do Espírito Santo. Estamos
cheios de amor, e nossas atitudes serão pautadas nesse mandamento.
Em
Cristo,
Sem.
Anderson Vieira