Referência Salmo 85.6
INTRODUÇÃO
A paz
de Cristo. Nunca tivemos tantas Bíblias, mas nunca o povo de Deus foi tão raso
da palavra. Nunca se teve tantos programas bíblicos, mas nunca se negligenciou
tanto o nome de Jesus. A honra de Deus tem
sido manchada; Seu bendito Filho tem sido ignorado; suas Leis têm sido
transgredidas; Seu nome tem sido profanado; a Bíblia Sagrada relativizada e a
Igreja tem se tornado um clube social. Esse cenário é perfeito para um grande
avivamento, visto que avivamentos aconteceram e acontecem em tempos de crise.
·
Quando
o homem esgota seus recursos, reconhece sua falência e clama pelo socorro
divino, Deus restaura a sua sorte.
·
Quando
a terra está seca é que Deus derrama sobre ela as suas torrentes. Quando os
pecadores se humilham e choram pelos seus pecados é que Deus envia do céu a sua
cura.
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Quando
todas as esperanças terrenas sofrem um colapso, é que Deus se manifesta
poderosamente trazendo restauração para o seu povo.
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Mesmo
quando o povo de Deus perde sua vitalidade espiritual e se torna como um vale
de ossos secos, sem alegria, sem entusiasmo com a prática do cristianismo
autêntico, Deus sopra nele o seu sopro e o levanta como um exército poderoso.
·
Nenhuma
crise pode superar a capacidade divina de intervir na vida do seu povo.
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Mesmo
que o mundo olhe para a igreja com desdém, com ceticismo, Deus pode derramar
sobre ela o poder do seu Espírito, aspergi-la com o óleo da sua unção e fazer
dela uma agência poderosa do céu na terra.
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O
avivamento põe a igreja de pé em tempos de desânimo, põe a igreja em marcha em
tempos de cansaço e põe a igreja na intimidade de Deus em tempos de corrupção e
impiedade.
·
O
avivamento é uma ação soberana de Deus e não resultado do esforço humano. O
homem não pode produzir o avivamento.
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O
avivamento não pode ser agendado, programado nem domesticado pelo homem. A
maior necessidade da igreja hoje é de um genuíno avivamento.
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Antes
da igreja convocar o mundo a se arrepender, ela precisa estar quebrantada.
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O
juízo deve começar pela casa de Deus. Quando o povo de Deus se humilha, ora, e
se converte de seus maus caminhos, é que Deus intervém sarando a terra.
·
Precisamos
do poder do Espírito Santo.
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A
igreja precisa de poder para impactar o mundo. A Palavra de Deus precisa ser a
verdade em nossa boca, precisa ser praticada em nossa vida, precisa ser
adornada pelo nosso exemplo.
·
O
fogo de Deus precisa arder em nosso coração para termos fervor espiritual.
Precisamos ser um graveto seco a pegar fogo a fim de inflamarmos outros.
·
Quando
o fogo do Espírito de Deus arde na vida da igreja o entulho do pecado é
queimado, uma sede de santidade explode em seu meio.
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“A
pior maldição que um povo pode sofrer é ter uma religião movida à base de mera emoção
e sensacionalismo. A ausência de realidade espiritual já é trágica; mas o
aumento da falsa espiritualidade é pecado mortal”.
·
“Sempre
que Deus tenciona exercer misericórdia para com seu povo, a primeira coisa que
faz é levá-lo a orar”.
·
Irmão,
a igreja perdeu o “fogo” do Espírito Santo e por causa disso a humanidade vai
para o fogo do inferno.
·
“Nunca
foi intenção de Deus que a Igreja se tornasse uma geladeira para preservar a
perecível religiosidade humana. Sua intenção era que ela fosse uma incubadeira,
onde se desenvolveriam novos convertidos”.
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“A
maior necessidade de nossos dias é poder do alto”.
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“Sem
muita oração e lágrimas não há avivamento”.
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“A
oração é o sangue da alma”.
DESENVOLVIMENTO
Reavivamento é uma obra soberana de
Deus. A igreja não agenda reavivamento; ela ora por ele e aguarda sua chegada.
O salmista pergunta: “Porventura, não tornará a vivificar-nos, para que em ti
se regozije o teu povo?” (Sl 85.6).
1.
Reavivamento é uma obra de Deus na
vida do seu povo.
Reavivamento não acontece no mundo,
mas na igreja. É uma intervenção incomum de Deus na vida do seu povo, trazendo
arrependimento de pecado, volta à Palavra, sede de santidade, adoração
fervorosa e vida abundante. Primeiro a igreja se volta para Deus, então, ela
convoca o mundo a arrepender-se e voltar-se para Deus.
2.
Reavivamento é uma obra exclusiva de
Deus.
Nenhum esforço humano pode produzir o
vento do Espírito. Nenhuma igreja pode gerar esse poder que opera na igreja um
reavivamento. Esse poder não vem da igreja; vem de Deus. Não vem do homem;
emana do Espírito. Não procede da terra; é derramado do céu.
3.
Reavivamento é uma obra
extraordinária de Deus.
O reavivamento não é apenas uma obra
de Deus, mas uma obra extraordinária. É uma manifestação incomum de Deus na
vida do seu povo e através do seu povo. O reavivamento é uma obra incomum e
extraordinária de Deus e nós precisamos urgentemente buscar essa visitação
poderosa do Espírito Santo na vida da igreja hoje.
4.
Reavivamento é uma obra repetida de
Deus na história.
É importante entender que o
Pentecostes é um marco histórico definido na história da igreja. O Espírito
Santo foi derramado para estar para sempre com a igreja e esse fato é único e
irrepetível. Porém, muitas vezes e em muitos lugares, Deus visitou o seu povo
com novos derramamentos do Espírito, restaurando sua igreja, soprando sobre ela
um alento de vida e erguendo-a, muitas vezes, do vale da sequidão. Nós
precisamos preparar o caminho do Senhor e orar com fervor e perseverança como o
salmista: “Porventura, não tornarás a vivificar-nos, para que em ti se regozije
o teu povo?” O reavivamento é uma promessa de Deus e uma necessidade da igreja.
É tempo de clamarmos ao Senhor até que ele venha e restaure a nossa sorte!
CONCLUSÃO
Os imperativos para o Reavivamento (Apocalipse 3.2-4)
Aqui estão os imperativos de Jesus
para a igreja. Podemos sintetizar esses imperativos de Jesus, em três aspectos
básicos:
1.
Uma volta urgente à Palavra de Deus –
v. 3
O que é que eles ouviram e deviam
lembrar, guardar e voltar? A Palavra de Deus – A igreja tinha se apartado da
pureza da Palavra. O reavimamento é resultado dessa lembrança dos tempos do
primeiro amor e dessa volta à Palavra. Deixemos que a história passada nos
desafie no presente a voltarmo-nos para a Palavra de Deus.
2.
Uma volta à vigilância espiritual –
v. 2
Sardes caiu porque não vigiou – A
cidade de Sardes fora invadida e dominada duas vezes porque se sentia muito
segura e não vigiou. Jesus alerta a igreja que se ela não vigiar, se ela não
acordar, ele virá a ela como o ladrão de noite, inesperadamente. Para aqueles
que pensam que estão salvos, mas ainda não se converteram, aquele dia será dia
de trevas e não de luz (Mt 7:21-23).
A igreja precisa estar vigilante
contra as ciladas de Satanás, contra a tentação do pecado – Fuja de lugares,
situações, pessoas. Cuidado com a vaidade do mundo. Precisamos vigiar e orar –
Os tempos são maus. As pressões são muitas. Os perigos são sutis. O diabo não
atacou a igreja de Sardes com perseguição nem com heresia, mas minou a igreja
com o mundanismo. Os crentes não estão sendo mortos pela espada do mundo, mas
pela amizade com o mundo.
3.
Uma volta à santidade – v. 4
Ainda havia algumas pessoas que
permaneciam fiéis a Cristo em Sardes. Embora a igreja estivesse cheia, havia
apenas uns poucos que eram crentes verdadeiros e que não haviam se contaminado
com o mundo. A maioria dos crentes estava vivendo com vestes manchadas, e não
tendas obras íntegras diante de Deus.
As vestes sujas falam de pecado, de
impureza, de mundanismo – Obras sem integridade falam de caráter distorcido, de
motivações erradas, de ausência de santidade.
Em Cristo,
Anderson Vieira.