sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Assassinos Espirituais – Amor vs Impiedade

“Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo. O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos”. (Jo 15. 9-13)

A paz de Cristo. Escrevo sobre o último artigo da série “Assassinos Espirituais”. A abordagem de hoje é “amor versus impiedade”. Jesus Cristo, nosso Senhor, Salvador e Rei, em suas palavras, atitudes e ações, sempre apregoou acerca do amor. Tudo o que o Ungido de Deus realizou na terra dos viventes tinha como motivação primeira o amor pelas vidas, amor pelas almas. Jesus não apenas agia em amor como era a própria manifestação do amor do Pai, mais que conter amor em seu coração, Ele era a própria expressão do amor de Deus. Prova disso é a sua declaração e sua morte: “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos”.

Os assassinos espirituais andam na contramão de tudo que Jesus orientou. Eles não amam, não tem misericórdia, são impiedosos. A Bíblia Sagrada perdoa o pecador, mas o assassino espiritual não. Parece que a sua alegria está em ver o outrem em angústia, em sofrimento. À semelhança do sacerdote que ignorou o homem que estava entregue à sorte na beira do caminho após ser espancado por salteadores, assim também são os assassinos espirituais. A impiedade, a falta de amor e a acusação são suas armas. O apedrejamento é a sentença preferida dos assassinos espirituais.

Os assassinos espirituais arrancam da Bíblia a página que contém o capitulo 13 da 1ª Carta do Apóstolo Paulo aos Coríntios. São fariseus natos. Jesus quebrou as algemas que aprisionavam a nossa alma, mas os assassinos espirituais banalizam a morte calvária de Cristo e querem aprisionar-nos. Nenhuma condenação há para quem está em Cristo, mas os assassinos espirituais insistem em querer condenar-nos.

Que Deus nos ajude para que não sejamos vítimas da impiedade dos assassinos espirituais e que Deus não encontre em nós as características de tal grupo de pessoas.

No amor de Cristo, que nos dá a vida eterna.
Anderson Vieira