Referência Lucas
18.1-8
I - INTRODUÇÃO
Nesta parábola encontramos estímulo para
buscar a Deus de forma perseverante, com a certeza de que seremos ouvidos.
Jesus nos apresenta uma situação totalmente adversa para uma viúva sob todos os
aspectos, superada, porém, pela sua persistência. Vejamos o nível de
dificuldade que a viúva enfrentou e comparemos com nossos possíveis desafios.
Se ela prevaleceu e conquistou o favor de Deus, nós também iremos prevalecer.
II –
DESENVOLVIMENTO
1. A mulher era viúva – Lucas 18:3a
a)
Jesus escolheu o tipo de pessoa que representa fragilidade.
b) Sozinha, sem alguém para defendê-la, a
viúva levava grande desvantagem na luta pela conquista de qualquer coisa.
c) Sua condição de viuvez não foi mais forte
do que o seu espírito persistente. Ela se fortaleceu através da sua
determinação de atingir um alvo e foi bem-sucedida.
d) Ela alcançou o que queria por meio de sua
persistência. A nossa batalha é
espiritual e não material. Precisamos prevalecer a despeito de nossas
fraquezas.
e) Se na sua vida de oração você tem de lutar
contra situações que lhe fazem sentir-se frágil, fortaleça-se nas promessas de
Deus seguindo o exemplo dessa mulher, e prevaleça mesmo assim.
2. Ela Tinha Um Adversário – Lucas 18:3b
a) Ela buscava ajuda persistentemente porque
tinha um adversário.
b) Havia uma causa a ser julgada e uma
resistência a ser vencida. Já não bastavam as dificuldades normais do dia-a-dia
sendo uma viúva, havia um agravante relacionado à realidade de um adversário. E
assim é na nossa vida, os problemas são covardes e nunca vêm sozinhos.
c) A presença de um inimigo não a intimidou
na sua luta persistente. Assim como a viúva possuía um adversário, nós também
precisamos enfrentar corajosamente as situações que nos são contrárias. “Tenho-vos dito isto, para que em mim
tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” -
(João 16:33).
3. Ela estava diante de um juiz que não temia
a Deus nem respeitava os homens – Lucas 18:2
a) Viúva e lutando contra alguém
aparentemente mais poderoso, ela decide buscar ajuda. Reconhecer que precisa de
ajuda é fundamental em meio aos embates da vida.
b) Ela recorre à justiça, mas depara-se com
alguém sem temor a Deus, e, consequentemente, sem amor ao próximo. Aquele juiz
não conhecia a compaixão divina que leva as pessoas a se inclinarem em favor
dos outros. Sem o temor a Deus, ele também não estava preocupado em fazer
qualquer coisa pela viúva.
c) A dureza de coração daquele juiz e a sua falta de compaixão pelas pessoas, não foram fatores desanimadores para aquela senhora que estava determinada a vencer. Infelizmente, a viúva dependia de uma pessoa que não temia a Deus nem respeitava os homens, mas que, no entanto, atendeu seu pedido depois de algum tempo.
d) De quem nós dependemos? A nossa
dependência deve ser de Deus. Um Deus bondoso e misericordioso. Se ela conseguiu o que queria diante de um
juiz iníquo, quanto mais nós que dependemos do Pai amoroso que nos socorre em
nossas aflições.
4.
Ela esperou até ser atendida – Lc. 18:4
a) O texto diz: “por algum tempo ele se
recusou”. Muitas coisas poderiam ter acontecido durante o tempo em que o juiz
se recusou a socorrer a viúva. 1) Ela poderia ter desistido, abandonando a
causa por achar inútil continuar esperando. 2) A demora em receber a resposta
não prevaleceu contra a sua persistência.
b) Ela soube esperar sem desanimar-se, assim
também devemos fazer. O tempo não pode roubar a nossa fé, nem levar embora
nossa esperança.
III
- CONCLUSÃO
a) E
Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite,
ainda que tardio para com eles? (Lucas 18:7)
Apesar de nos sentirmos muitas vezes frágeis
como a viúva, tendo diante de nós adversidades, não estamos diante de um juiz
iníquo que não quer nos atender. Pelo contrário, estamos diante de um Deus que
efetua a justiça pelos seus escolhidos.
b) Precisamos nos lançar nos braços de Deus
com confiança e de forma perseverante. A persistência diante de Deus não deve
ser motivada pela tentativa de convencê-lo a nos atender, como se tivéssemos
recorrendo ao juiz iníquo da parábola. Devemos ter a motivação de manter acesa
a chama da fé que nos leva a clamar, bater e insistir até que tudo se resolva.
c) Jesus termina a parábola dizendo assim: “...Digo-vos que depressa lhes fará justiça.
Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?” (Lucas
18:8). Como cristãos não devemos ficar cansados enquanto esperamos pela volta
do Senhor, mas devemos perseverar pela fé.
d) E contou-lhes também uma parábola sobre o
dever de orar sempre, e nunca desfalecer... (Lucas 18:1) - Ore sempre e nunca
desfaleça. Assim conseguirás conquistar no devido tempo o favor de Deus.
Em
Cristo,
Anderson
Vieira