segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Israel Vs Hamas (Gaza)

A você, graça e paz da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo.
A globalização permite que assistamos ao conflito entre Israel e Hamas na faixa de Gaza quase que em tempo real pela TV, Internet, agora também pelo Celular। Um show de horror e carnificina. Para os fãs dos filmes Jogos Mortais, para os que passam madrugadas em claro nas lan houses jogando Counter Strike e derramando sangue inocente, esta aí a chance de contemplar in loco uma guerra com direito a tanques, fuzis, helicópteros, granadas e tudo o que uma guerra tem direito. Isto também inclui mutilados e hospitais lotados com gente inocente que acaba pagando o pato sem ter nada a ver com a disputa.

Ao ver algumas fotos de crianças em meio ao conflito pela internet, lembrei-me de quando eu ainda sem Jesus freqüentava favelas na cidade do Rio de Janeiro, minha terra natal। Em meio às bocas de fumo havia traficantes fortemente armados, e bem próximo a eles transitavam crianças, mulheres grávidas, idosos, cidadãos que vinham cansados do trabalho, da labuta diária. Acontece que não foram poucas as vezes que em incursões da polícia em morros e favelas cariocas, na troca de tiros, no fogo cruzado, pessoas inocentes acabavam sendo atingidas pelas famosas balas perdidas, que de perdidas não têm absolutamente nada.

A situação da Faixa de Gaza é de certa forma parecida com a das favelas e morros cariocas. Ali em meio aos terroristas do Hamas há crianças, mulheres, homens, cidadãos palestinos inocentes e desprotegidos. À semelhança dos traficantes que se escondem em barracos e casas de moradores a fim de fugir da polícia, os terroristas do Hamas também se valem dessa estratégia no mínimo covarde e se infiltram em casas de inocentes. Com isso a cada míssil lançado em território palestino é um salve-se quem puder. Na maioria dos ataques inclusive, o alvo tem gato, cachorro, pessoas de todas as faixas etárias, menos terroristas. Estes de bobos não têm nada.
F। Kennedy disse certa vez: "O homem tem que estabelecer um final para a guerra, senão, a guerra estabelecerá um final para a humanidade."

Você, cristão, deve estar se perguntando: “Por que Deus Permite a Guerra?" – Num momento em que o mundo estava à beira do holocausto nazista, um pregador britânico chamado Martyn Lloyd-Jones lutou com esta mesma pergunta। Concluiu, através do seu estudo da Bíblia que "a causa final da guerra é a cobiça e o desejo; este desassossego que é parte de nós, como resultado do pecado." Ele continuou dizendo que a guerra é o efeito e a conseqüência em grande escala da mesma tendência que vemos em nós mesmos de sermos invejosos, ou de mentirmos, ou de guardarmos ressentimento - ou seja, nossa tendência para pecar. De modo simples, a guerra é o resultado do pecado. Deus permite a guerra como um lembrete do horror do pecado e como uma chamada para despertarmos em busca do perdão, justiça e paz, como o Dr. Lloyd-Jones colocou em seu livro “Por que Deus Permite a Guerra?".

A maior guerra não é essa exteriorizada com fuzis e metralhadoras, mas sim, dentro de cada um de nós, onde a carne milita contra o Espírito e o Espírito contra a carne। (Gl 5:17) Se vencermos a carne não haverá mais guerras. Haverá somente a manifestação do fruto do Espírito que é: AMOR, ALEGRIA, PAZ, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. (Gl 5:22-23) – Ênfase minha.

Em Cristo,
Anderson Vieira
Soli Deo Gloria